O Hospital Estadual Getúlio Vargas ainda não expediu o prontuário da paciente Allayne Silveira Teixeira, bebê que morreu no dia 10 de janeiro. A famíla, que mora no beco do Sabino, Complexo do Alemão, acusa o hospital de negligência médica. No sábado (12), a família fez um protesto em frente ao Hospital Estadual Getúlio Vargas pedindo justiça no caso da menina. A família registrou boletim de ocorrência na 22ª Delegacia de Polícia.
No dia 6 de janeiro, a menina de 1 ano e 3 meses sofreu uma queda e foi atendida no Hospital Estadual Getúlio Vargas. Ela foi atendida por um médico ortopedista que liberou a criança com braço engessado e medicação. Segundo Suelen de Teixeira Silveira, mãe da criança, o médico não se dispôs a dedicar-se ao atendimento.
No dia 9 de janeiro, a bebê retornou ao hospital. Suelen relatou que a bebê apresentava febre, barriga inchada e dificuldade em urinar. Através da Secretaria da Sáude do Rio de Janeiro, o hospital informou que a paciente apresentava lesões e um quadro de infecção na pele, além de dificuldade de respiração. No dia 10, ela foi internada no CTI pediátrico, onde apresentou parada cardiorrespiratória e, mesmo com manobras de ressuscitação, acabou falecendo.
Teste 3
Suelen de Teixeira Silveira contou também que, no dia 26 de janeiro, ela foi ao hospital solicitar o prontuário da menina, que ficaria pronto em até 15 dias. Na segunda-feira (14), ela retornou ao hospital e, por causa de um carimbo, não conseguiu tirar o documento e fez uma nova solicitação.
Na nota emitida no dia 10 de fevereiro, o Hospital Estadual Getúlio Vargas confirmou ambos os atendimentos. Entretanto, informou que o quadro apresentado pela criança registrado no dia 9 de janeiro não é associado ao trauma do primeiro atendimento realizado.
Em novo questionamento referente à demora no prontuário da criança, o hospital não tinha respondido até o fechamento desta matéria.
****Atualização****
No dia 16 de fevereiro, o Hospital Estadual Getúlio Vargas respondeu que os documentos solicitados por Suelen estavam disponíveis para retirada. No mesmo dia, Suelen relatou que algumas paginas não estavam esclarecidas. Além disso, algumas informações do documento não estava de acordo com o que está no laudo médico.