#VozNoCarnaval – Imperatriz Leopoldinense No iluminada avenida, só deu lalá

Foto: Selma Sousa

No segundo dia de desfiles do grupo de acesso, a Rainha de Ramos presenteou o público com um dos desfiles mais avassaladores da história da série A, exibindo uma estética irretocável tanto na narrativa quanto nas premissas musicais e de harmonia. Leandro Vieira, o carnavalesco da Imperatriz fez um releitura do enredo “Só dá Lalá”, que fez história no carnaval de 1981, em que homenageou o compositor Lamartine Babo.

A começar pela comissão de frente, que por alegorias bem construídas e com um jogo de coreografia com bonecões que representavam bate-bolas, e os bailarinos dava a impressão de ter mais integrantes, até as alas reproduzindo os quatro principais clubes do Rio e a grande paixão de Babo, o América, percebe-se que nada fugiu do tom alegre e divertido do samba. 

Foto: Selma Sousa

O carnavalesco mostrou o bom gosto com a solução de materiais e uso das cores, que ajudaram a compor as alegorias com conceitos e formas simples, mas lindamente executados. No abre-alas, o trem da alegria que impressionou pelo tamanho e cores fortes. Todo o conjunto de fantasias, também fizeram bonito, mostrando o bom gosto de Vieira. Um ponto alto foi a ala das baianas, que representaram a noiva e o imaginário poético da festa de São João. 

Teste 3

Deve-se destacar a volta do intérprete Preto Joia, lendária voz da escola que puxou o samba na Sapucaí juntamente de Arthur Franco e embalou toda a avenida com um entrosamento impecável.

A Imperatriz Leopoldinense confirma seu favoritismo e, referenciando,Bruno Henrique do Flamengo, está em “oto patamá”.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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