Violência contra a mulher: Vitimismo ou uma realidade ainda oculta?

Foto: Reprodução/Internet
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A cada dia que se passa,o número de registros de violência (seja ela física, verbal, moral, doméstica, etc.) as mulheres, na maioria das vezes, praticados pelos próprios parceiros ou parentes próximos, cresce no Brasil. Tendo em vista tudo isso, por que discutir sobre isso é algo tão necessário dentro da nossa sociedade? E, ainda que seja considerado um crime hediondo, por que continua sendo praticado?

A insegurança em denunciar por medo de represálias é algo desestimulante e leva a um número baixo de denúncias, ou seja, só sabemos a ponta do iceberg diante de tanta crueldade. Afim de diminuir esse número de vítimas, existem leis como a Lei Maria da Penha e de Feminicídio, a Delegacia da Mulher, uma central de atendimento pelo telefone 180, etc. Entretanto, a eficácia e a aplicabilidade dessas leis e afins são problemas que acabam gerando uma onda de impunidade que acabam custando a vida de muitas mulheres todos os dias pois algumas conseguem denunciar o ocorrido,mas morrem sem chegar a fazer justiça ou que acabam mortas antes do veredito.

Logo nota-se que essa persistência da violência contra a mulher é um problema social e uma ferida aos direitos humanos, que diz que “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos”. Também não deixa de ser uma realidade que mata milhares de mulheres todos os dias e por ano.

Teste 3

Segundo o filósofo Confúcio, “não corrigir as nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros”. Uma boa maneira de aprimorar o que já existe seria, por exemplo, elevar o número de advogados e defensores públicos dentro das Delegacias da Mulher, realização de campanhas por todo o país, mais debates e palestras feitas por psicólogos dentro das escolas e uma maior conscientização dentro do ambiente familiar. Assim, cita-se Benedetto Croce, “a violência não é força, mas fraqueza. Nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora”.

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kananda_novaimagem-colunista

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EDITORIAS

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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