CONHEÇA A TRAJETÓRIA DE RODRIGO FRANÇA DO “BBB19”
No meio de diversas polêmicas na casa, Rodrigo França é querido por familiares e amigos que o exaltam como uma pessoa calma e generosa. Ele é constantemente lembrado por seu engajamento em causas sociais e é um orgulho para a mãe, Vera França, que o descreve com carinho: “Batalha por ele e também busca melhorar a vida de outras pessoas. É determinado!”.
Criado na Penha, Rodrigo teve uma infância tranquila. Brincadeiras na rua faziam parte do cotidiano descrito pelo irmão, Fábio França, como uma época romântica da zona norte do Rio. A liberdade de ir e vir e a convivência com amigos do bairro são lembranças saudosas. “Sempre fomos unidos e jogávamos com a molecada. Éramos crianças do subúrbio”, relembra. E continua: “O Rodrigo tem a torcida da Penha. E quando estamos lá é sempre uma festa”.
Já na visão da mãe, a criação dos quatro filhos foi agitada: “Ele nunca me deu trabalho, mas é claro que por serem trigêmeos e, depois, com a vinda do caçula, Bruno, às vezes o bicho pegava. Não eram malcriados, mas sim levados”. Vera descreve uma vida simples e feliz. “Passamos por sufocos, ficamos sem dinheiro, mas isso não era o mais importante. O que realmente importava era o que vinha do coração. Vivíamos de sonhos e hoje eles se tornaram realidade”.
Teste 3
Sempre rodeado de pessoas, a juventude de Rodrigo seguiu o mesmo caminho e aos 14 anos passou a frequentar projetos sociais. Fez teatro, oferecido pela UERJ, atividade que mudou a visão que tinha do mundo. “Ele era muito envolvido e participava de peças, o que eu acredito que tenha sido primordial para o comportamento dele, a vivência e a força que ele tem” explica a mãe.
Força que vem de berço. Vera não mede esforços para proteger o filho. O brother, constantemente criticado na casa por roncar, se tornou assunto nas redes. Do lado de fora, Rodrigo conta com o apoio de amigos e familiares que o defendem com unhas e dentes contra ataques. Vera vê como injustiça os comentários direcionados ao participante: “O ronco de todos é suportável, menos o dele”. Essa torcida já virou funk, e a mãe viralizou como protagonista do clipe.
Porém, quando recebeu a proposta não imaginava a proporção que o vídeo iria tomar. “O Pitter Correa deu a ideia, mas para mim era uma brincadeira, não achei que teria essa repercussão”. Agora, reconhecida nas ruas, é grata àqueles que a apoiaram: “Foi feito com muito amor pelos meninos do Passinho Carioca, o Mc Lipinho, meus amigos e netos. Não tenho palavras, só gratidão e ubuntu (eu sou porque nós somos)”.
Fábio, feliz pelas conquistas do irmão, declara sua admiração: “Ele é motivo de orgulho. Ele representa a voz da periferia, das comunidades e dos negros. Fala sobre assuntos que a sociedade não gosta de tocar, mas que são essenciais. E espero que ele continue emanando força, energia, afeto, diálogo e educação”. Com todo suporte recebido, Rodrigo, que já é o favorito da família, permanece no páreo para o prêmio de dois milhões de reais. Como explica o irmão: “Vai ter luta, e ele não está sozinho”.