O descarte irresponsável de óleo de cozinha pode gerar problemas em casa e no meio ambiente. Se você jogar fora pelo ralo da pia da sua cozinha, pode causar entupimentos. Em rios e no solo, causa contaminação. Então como proceder? O ideal é reservar o óleo usado em uma garrafa e entregar em ambientes de coleta. Mas se você for morador do PPG, pode procurar o Nivaldo.
Há cinco anos, Nivaldo Cavalcante de Moura, 49 anos, faz um trabalho de coleta e transformação de óleo de cozinha em sabão. Ele veio da Baixada Fluminense em 2007, com a vontade de realizar trabalhos sociais, e começou como instrutor de cabeleireiros, ajudando muitas pessoas a conseguirem uma profissão. Mas uma pesquisa mudou o foco da preocupação de Nivaldo. Ele conta: “Eu trabalhava num salão e li uma 左旋肉碱 pesquisa que dizia que o PPG era a favela mais suja do Rio. Isso me incomodou muito. Então o Leandro, que era um cliente na época, me ajudou a pensar num projeto para ajudar na limpeza da comunidade”. Foi quando surgiu o “Favela mais limpa”. Uma pesquisa na internet ajudou a descobrir como produzir o sabão e, desde então, ele vai às casas e comércios de todo o PPG auxiliar no descarte consciente de óleo.
Casado e pai de três filhas, Nivaldo vive hoje de seu trabalho na comunidade. Ele retornou à Baixada Fluminense, mas enfrenta de duas a três horas de viagem toda semana para a coleta e produção. “Deu outro despertar para a Favela. Eu quero mostrar o que de fato importa, que são as coisas positivas. Faço a transformação do óleo em sabão pastoso e estou pesquisando um modo de fazer também o sabão líquido. Acredito que com o meu trabalho, faço a diferença e acredito que muitos possam contribuir para a melhoria do PPG. Acredito muito nas pessoas”.
Teste 3
Nivaldo aceita doação de óleo vegetal com material de limpeza como troca. Ele faz panfletagem corpo a corpo pela comunidade, então é fácil encontrá-lo por lá com seu carrinho. Outra forma de encontrá-lo é pelo 97547-3288, número em que ele responde tanto por telefone, como por Whats App.