Passageiros não têm abrigos em pontos de ônibus no Complexo do Alemão

Foto: Renato Moura/Jornal Voz da Comunidade
Foto: Renato Moura/Jornal Voz da Comunidade

Faça chuva ou faça sol, o usuário de ônibus sofre enquanto espera

Não é de hoje que a espera em pontos de ônibus se tornou um sacrifício para os usuários do transporte público. A falta de abrigos e de cobertura é uma queixa antiga. A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) diz que não existe obrigatoriedade de que todos os pontos de ônibus tenham abrigo e a implantação depende de viabilidade técnica. Porém, nos bairros vizinhos, existem abrigos nos pontos, enquanto não se percebe o mesmo no Complexo do Alemão.

Para alguns usuários, o ideal seria encontrar pontos com abrigos de concreto, já que os de aço são frágeis. “Alguns pontos já tiveram cobertura, mas já faz tempo. Agora precisamos de instalações de concreto, pois infelizmente, abrigos de aço são destruídos com facilidade” – explicou Cosmo Rodrigues, de 50 anos, morador da Travessa Guadalajara, uma das subidas principais da Nova Brasília.

Entramos em contato com a Central de Atendimento ao Cidadão (1746) e fizemos o pedido de abrigos na região. A solicitação pode ganhar mais força se os usuários também ligarem. Por telefone, a atendente explicou que para a construção de novos abrigos são levados em consideração os aspectos urbanísticos, paisagísticos e viários. Segunda ela, uma equipe vai analisar as condições para instalação.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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