Jovem do Morro da Formiga escreve segundo livro

Lorhan na comunidade da Formiga, local de inspiração para suas histórias - Foto: Rodrigo Chadí/Voz das Comunidades

Após publicar o primeiro livro de forma independente, Lorhan da Silva Rocha, dessa vez conseguiu uma editora

Você lembra? Na edição 59 do Voz das Comunidades falamos do jovem morador da comunidade da Formiga, Lorhan da Silva Rocha, de 19 anos, que então estava prestes a lançar seu primeiro livro, “Para Recordar”, de forma independente. Agora, Lorhan se prepara para lançar sua segunda obra: “Eu sempre fui Azul” – desta vez, publicado pela Editora Skull.

O livro trata de questões delicadas como a depressão na adolescência e juventude e o suicídio. Justamente por isso o termo “azul” no título, em menção ao perigoso jogo da “Baleia Azul”, mundialmente popularizado. Em “Eu sempre fui Azul”, o autor nos leva para o universo de Thiago, um jovem de 17 anos que se vê em uma situação muito delicada, com a perda de uma pessoa que amava. Em consequência, várias mudanças acontecem em sua vida. Em meio a esse turbilhão, Thiago entra no jogo suicida, que é, algumas vezes, um caminho sem volta. Ao percorrer as páginas o leitor vai acompanhar a saga desse jovem e poderá refletir sobre o assunto de forma prática, dialogar sobre as dificuldades e ver como aproveitar da melhor forma a dádiva gratuita da vida.

A pré-venda já está acontecendo, e o lançamento será em dezembro. Quem ver interesse pode adquirir o livro pelo site da editora https://www.editoraskull.com.br/product-page/eu-sempre-fui-azul

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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