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Nessa terça-feira (09) o projeto de lei de autoria da Deputada Estadual Monica Francisco foi aprovado na Alerj. A emenda inclui no calendário oficial do Rio de Janeiro o “Dia estadual de mobilização para enfrentamento da Covid- 19 e seus impactos nas favelas e periferias”.
De acordo com o Comitê de Emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS), os impactos da pandemia permanecerão por décadas e os efeitos diretos estarão presentes nos territórios até a universalização global das vacinas por aproximadamente entre 3 e 5 anos, ampliando as desigualdades sociais em contextos que historicamente vivenciam maior vulnerabilidade, como as favelas.
Teste 3
O dia da mobilização será anualmente e foi confirmado para 10 de Fevereiro. Essa data tem como objetivo ampliar a participação social na vigilância em saúde de base territorial e promover a proteção social específica das favelas e periferias (promovendo ações integradas entre a Administração Pública, as Universidades Públicas, a sociedade civil e os Movimentos Sociais).
Após a aprovação da lei, a deputada Monica Francisco comentou a respeito. “A COVID-19 atingiu o povo brasileiro de maneira mais dura que na maior parte do mundo e a população fluminense é uma das que mais sofre. O desmonte de políticas públicas que gera o aumento do desemprego e da informalidade no mundo do trabalho, a elevação da inflação e o desmantelamento saúde, têm criado cada vez mais dificuldades para o trabalhador acessar direitos básicos como o acesso a água e ao saneamento”, comentou a deputada.
Mobilizações dos coletivos no dia D
Nesta quarta-feira (10), os coletivos e instituições por trás do Painel Unificador Covid-19 nas Favelas lançaram, junto ao Dia Estadual de Mobilização para Enfrentamento da COVID-19 nas Favelas do Rio de Janeiro, a campanha “Vacina Pra Favela Já!”. Ela tem por objetivo cobrar as autoridades a realizar de imediato ações que garantam acesso às vacinas prioritariamente nas favelas.
A Mobiliza Favela organizou diversas atividades de sensibilização contra a Covid-19 nas favelas do Rio, entre elas, na parte da manhã uma mesa on-line com lideranças comunitárias. Depois, uma volta na Cidade de Deus mobilizando os moradores. Já no horário da tarde, teve um grafitaço em Manguinhos e as 17h um ato-live “Luta e luto na pandemia: auto-organização popular no Amazonas e Rio de Janeiro. Por fim, às 21h, terá um tuitaço para mobilização do enfrentamento da Covid-19.