Empreendedora do Nordeste fatura R$ 1.000 reais por mês vendendo geladinho

Chup chup, sacolé ou geladinho, ou quem sabe “Big-Bem”, tradicionalmente chamado de Geladinho, na capital baiana é comum avistar em toda comunidade do Nordeste de Amaralina uma casa com uma placa, ”Vende-Se Geladinho de Frutas”.

Nosso rolé de hoje foi parar na Rua Mario Ribeiro, no bairro da Santa Cruz, onde encontramos a Marise Santos, que há 17 anos vende o famoso geladinho, conhecida por moradores da região, Marise contou para nossa equipe que com o dinheiro do Geladinho já consegui fazer diversas aquisições matérias e o primeiro computador da sua residência foi comprado com essa renda. São mais de 100 sabores vendidos em sua casa, o que nos chamou atenção foi os nomes criados por seu marido José Oliveira, como geladinho de “Dig-dig, Trovão Azul e Mandhare”. Segundo ela esses sabores resultam nas misturas de alguma essência provada e aprovada por seus consumidores.

Por mais de 10 anos o geladinho era vendido por R$0,10 centavos, segundo ela pessoas vem de outros lugares só para experimentar o seu geladinho, hoje o sorvete ensacado, e vendido por R$ 0,50 centavos, e com uma venda mensal de aproximadamente dois mil geladinhos. “Simples de fazer, suco natural colocado no saquinho e depois no freezer, existem os artificiais também, o geladinho faz o maior sucesso durante todo ano, mas é no verão que seu consumo aumenta chegando a dobrar a quantidade produzida mensalmente” afirma Marise.

Teste 3

Então vale apena conferir esse geladinho tão falado, na rua Mario Ribeiro na Santa Cruz, uma curiosidade, esta iguaria surgiu durante a Segunda Guerra Mundial. Inicialmente salgado, era usado como fonte proteica pelos marinheiros norte-americanos.


jeffersonborgesMe Chamo Jefferson Borges, 21 anos, Moro na comunidade do Nordeste de Amaralina, tenho Bacharel em comunicação social com habilidade em Publicidade e Propaganda, diretor geral do Projeto NORDESTeuSOU e Colunista do Voz da Comunidade.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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