O Rio de Janeiro é uma cidade conhecida mundialmente pelo Carnaval. Principal atrativo, o desfile das escolas de samba atrai, todos os anos, milhares de turistas brasileiros e estrangeiros para assistirem ao espetáculo na Sapucaí. Entretanto, há um contexto social e histórico por trás de cada desfile. E é essa história que o curso Escolas de Samba: cultura e negritude contará entre os meses de julho e agosto, na plataforma Google Meet.
Organizado pelo Canal Pensamento Social do Samba, com apoio do Museu do Samba, o curso será ministrado pelo historiador e antropólogo Vinicius Natal e o antropólogo Mauro Cordeiro. Nas aulas, os professores irão mostrar que o samba é um complexo de saberes tensionados, um produto da cultura negroafricana.
“Falar da história do samba como potência para debater raça, classe e gênero. Principalmente focando na questão do racismo. O curso é voltado para sambistas e pessoas interessadas em cultura popular negra. Atender uma demanda de sambistas do chão da quadra: bateria, passistas, baianas, as pessoas que realmente produzem essa cultura“, diz Vinicius.
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Bolsa para as comunidades
O curso dará certificado aos participantes e acontecerá nos dias 11, 18 e 25 de julho e 01 de agosto, das 10h às 13h. A inscrição custa R$100 e pode ser feita até o dia 10 de julho, próxima sexta-feira. Contudo, entendendo a dificuldade financeira do momento de pandemia, a organização do curso oferece bolsas de estudo de 100% para sambistas autodeclarados negros e pardos e que morem em comunidades. Para solicitar a bolsa, basta enviar um e-mail para [email protected] e falar por quais motivos você precisa do benefício.