Blocos nas favelas do Morro do Borel e Vidigal agitam o carnaval nos próximos dias

O Rio de Janeiro é conhecido por ter blocos que levam milhões de pessoas às ruas do Centro e dos bairros nobres da Zona Sul. Porém, o ritmo alegre e a festa não se limitam a estes espaços. A favela descer com sua festa para o asfalto já virou rotina e hoje o #ManualdoRolé traz dicas de blocos criados em favelas.

– Chora Dez
Criado no morro do Borel no dia 14 de setembro de  2010, o Bloco “Chora Dez” tem o nome do churrasco que acontecia no bar do PC (Paulo Cesar) – Presidente do bloco. Organizado com a intenção de trazer mais samba e carnaval para dentro da favela, hoje faz parte da Associação de Banda e Bloco Carnafolia, estabelecendo a união entre o morro e asfalto.
Saindo sempre no sábado de carnaval, o Chora Dez fará a concentração às 16h, na Rua São Miguel 430.

– Chupa que é da Bahia!
No Vidigal teremos o estreante bloco “Chupa que é da Bahia” tocando os clássicos da música baiana. A saída será no dia 18/02 às 19h, fechando com chave de ouro o Carnaval 2018. Idealizado pelo Zé Mário há alguns anos, o bloco só saiu do papel agora e vai realizar o seu primeiro desfile após 7 ensaios no pré-carnaval.

Teste 3

Existem, ainda, os blocos que saem semanas antes do Carnaval começar. Como o Bloco Carnavalesco Fala meu Louro, que existe desde 1910 no Morro do Pinto e Providência e o Bloco das Piranhas BdS, que sai nas ruas do Santo Cristo.

A favela traz cada vez mais a sua arte para colorir e carnavalizar a vida por toda a cidade, não só em seus becos e vielas, mas também no asfalto.

Um ótimo carnaval com muitas alegrias!

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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