Apagão no Brasil deixa mais de 12 estados sem energia

Foto: Projeto Colabora / Reprodução

Usina Hidrelétrica que causou o apagão no Brasil teve as operações e testes paralisados pelo Ibama dias atrás

Um apagão deixou mais de 12 estados do país sem energia, a partir das 15h da tarde desta quarta feira (21). A maioria dos estados são do nortes e nordeste do país. No Rio de Janeiro a energia retornou minutos depois do apagão. Estados mais afetados são Pernambuco, Bahia e Pará. Ao total, estados sem energia em quase a metade são: São Paulo, Minas gerais, Alagoas, Sergipe, Ceará, Paraíba, Piauí, Amapá, Rio Grande do Norte, Maranhão, Bahia e Tocantins.

Segundo o Governo Federal, o problema foi causado por uma falha na Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no estado do Pará.

Há exatamente oito dias atrás, a concessionária Norte Energia, dona da hidrelétrica de Belo Monte, foi notificada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para que paralisassem os testes e operações de suas novas turbinas, até que apresente uma solução definitiva para evitar a morte de peixes no lago da hidrelétrica. Entre fevereiro e março, uma tonelada de peixes mortos foi retirada do local.

Teste 3

Segundo o jornal Estadão, a decisão foi tomada após o órgão ambiental averiguar que, a cada teste e acionamento de suas máquinas, Belo Monte tem causado a mortandade de milhares de pescados, inclusive no período de desova. A decisão do Ibama, conforme apurou a reportagem, foi tomada na sexta-feira (9/3), após técnicos terem confirmado que o problema tem sido recorrente e que, mesmo após medidas tomadas pela empresa para acabar com o problema, a situação persiste.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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