Professor de Educação Física do Alemão conta como se adaptou à nova realidade da sua profissão

Por conta da pandemia, Conrado, que dava aulas coletivas, precisou se adaptar à novas formas de dar aulas

Muitos profissionais foram afetados pela crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus e precisaram se reinventar. O isolamento social fez muita gente adquirir novos hábitos e mudar comportamentos. Foi assim com o Professor de Educação Física, Lucas Conrado de 26 anos, morador do Complexo do Alemão. Ele precisou se adaptar à essa nova realidade e mudar toda sua dinâmica de trabalho para continuar exercendo sua profissão e atendendo aos alunos.

Conrado conta que, como todo mundo, foi um susto ter que, de repente, suspender todas as aulas presenciais. As academias que ele trabalhava fecharam e ele precisou se ajustar e pensar em uma nova maneira de exercer seu trabalho. Com isso, logo de início, como muitos outros colegas de profissão, decidiu dar aulas online para os seus alunos.

“Antes disso tudo, eu dava aulas coletivas com cerca de 20 alunos e personal. Com o isolamento, eu tive que começar a dar aulas onlines, com um valor menor. Porém, com o passar dos dias da quarentena, os alunos foram diminuindo e desanimando muito. Daí recentemente muitos professores começaram a dar aulas personalizadas na casa dos alunos, e eu também aderi essa nova forma de trabalho”, comenta o profissional.

Lucas vai até a residência dos alunos com todos os itens de segurança e higiene, leva alguns aparelhos e atende de forma personalizada, aproveitando o espaço e até os itens que cada um possui em casa. O que acaba tendo uma boa resposta, já que o professor consegue avaliar melhor a evolução deles em cada exercício. 

Teste 3

As aulas, assim como via internet, têm duração de 1 hora e só podem ser feitas com pessoas que moram na mesma casa. 

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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