Iniciativa propõe desenvolver estrutura de captação de recursos naturais na Rocinha

Projeto da ONG Entrelaces, a Torre Verde poderá funcionar em duas escolas da comunidade
Foto: Divulgação

Catástrofes climáticas como enxurrada na cidade de Petrópolis ou as tempestades de areia no interior do estado de São Paulo nos trazem a uma reflexão sobre a situação climática do planeta. A sustentabilidade é um tema pertinente diante de questões como o próprio aquecimento global e as crises energéticas.

Visualizando um mundo mais sustentável, o projeto Torre Verde desenvolve uma estrutura de 11 metros de altura, dividida em diversas funções de reaproveitamento de recursos naturais. O projeto é da ONG Entrelaces, Associação Brasileira de Pesquisa e Projetos em Educação em parceria com a Azevedo Agência e Arquitetura (AAA).

Protótipo da Torre Verde que deve ser implantada no pátio de duas escolas municipais na
Rocinha Imagem: Divulgação

A torre será instalada no pátio nas escolas Escola Municipal Luiz Paulo Horta e da CIEP Dr. Bento Rubião, na Rocinha. Os primeiros 3 pavimentos da torre serão destinados a produção alimentar comunitária. No último andar da torre, duas caixas d’água de 500 litros cada uma, além de painéis solares. A estrutura também contará com um sistema de captação de água da chuva, que poderá ser aproveitada.

“A ideia é que a gente consiga conscientizar ainda mais as pessoas em torno do colégio, e consequentemente a Rocinha ganhará muito com isso, é fundamental que entendam que a torre irá proporcionar uma economia circular formidável. E ainda iremos capacitar técnicos locais para trabalhar nessa torre.” diz Mônica Garcia, coordenadora de projetos da ONG Entrelaços.

Teste 3

O projeto tem a consultoria em gestão ambiental da AMB&TECH em conjunto com o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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