Dr. Fernando: “O advogado que faz a diferença”

Nascido numa família humilde e pobre, filho único da merendeira Maria Costa, residia no Colégio Laís Netto dos Reis, localizado no subúrbio carioca da Zona Norte, no bairro de Olaria, na Praça Belmont. Luiz Fernando Costa, hoje com 57 anos, formado em Direito pela Universidade Santa Úrsula, em Botafogo, solteiro, pai de oito filhos, vem atuando na área judicial, criminalista, cível e trabalhista, sempre atendendo os moradores da zona da Leopoldina e adjacências com dinamismo, carinho e amor, tentando suprir as necessidades da população – que, por sua vez, nutre por ele muito carinho e admiração.

Dr. Fernando foi criado na comunidade Pedra do Sapo, conhecida no passado como Morro da Esperança. Depois de encerrar suas atividades como merendeira no colégio, sua mãe, Dona Maria, ainda ia trabalhar em bairros vizinhos como diarista, para engrossar o orçamento. O filho ficava aos cuidados de outras merendeiras e professoras da escola. Ele cursou o primário no Colégio Laís Ne o dos Reis, o ensino fundamental no Colégio Chile e concluiu o ensino médio no Colégio Gomes Freire de Andrade, na Penha.

Sempre teve afinidade com os moradores do Complexo do Alemão e da Penha, onde se tornou uma pessoa muito querida, amada e admirada por todos. Dr. Fernando afirma que a base de tudo é a educação, para que o jovem possa se distanciar da criminalidade e da violência. Em sua opinião, seria bom que voltassem os Cieps com projetos culturais e esportivos e o tempo integral nos colégios. “Eu sou Dr. Fernando, advogado criminalista e morador do Complexo do Alemão. Eu também sou um herói do Complexo”.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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