Atingida durante um tiroteio na comunidade da Fazendinha enquanto saía para comprar salgados, grávida que perdeu o bebê apresenta melhoras em seu quadro clínico
Karolayne Nunes de Almeida Alves, de 19 anos, segue internada em estado grave no Hospital municipal Miguel Couto, na Gávea, mas apresentou melhoras no quadro clínico na última semana. Após ser baleada, Karolayne foi levada as pressas para o hospital, mas seu bebê não resistiu as complicações e morreu. Em seguida, seu quadro clínico piorou e ela teve que ser submetida a uma Traqueostomia: intervenção cirúrgica que consiste na abertura de um orifício na traqueia e na colocação de uma cânula para a passagem de ar. Após seis dias internada em estado considerado grave no Hospital Municipal Miguel Couto, a jovem aparentou melhoras nos últimos dias, segundo os familiares. “Ela já começou a mexer os braços e a cabeça. Abriu os olhos e chegou até a pedir um beijo do seu marido, rs…” conta a prima da jovem. A jovem, segundo familiares, chegou na unidade hospitalar com apenas 10% de sangue e precisou de transplante. Uma campanha foi feita nas redes sociais pedindo doações de sangue para a jovem.
ENTENDA O CASO
A jovem foi vitima de uma bala perdida, durante uma intensa troca de tiros na localidade conhecida como “Birosca” no interior da comunidade da Fazendinha, Complexo do Alemão. Karolayne estava junto de seu esposo Ailton, dentro de um carro no interior da comunidade em busca de lanche para a jovem que ainda estava grávida. “Ela sentiu vontade de comer salgados, foi quando resolveram sair para comprar. A comunidade estava, aparentemente, tranquila…” contou um de seus familiares à nossa equipe.
Teste 3
A jovem, segundo os familiares, foi atingida por pelo menos três tiros que perfurou suas costa, braço e peito. Karolayne não é moradora do Alemão e estava na comunidade à visita de parentes. A troca de tiros na localidade do “Birosca” comunidade da Fazendinha, deu início ainda na noite do último sábado(02) se estendendo pela madrugada do domingo (03). Karolayne e Ailton estavam ansiosos para terem a filha e seguiam na duvida da escolha dos nomes, divididos entre Juliana ou Rebeca.
Procurada, a assessoria das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) informou que não houve confronto envolvendo policiais da região no fim de semana.
“A unidade não foi acionada para qualquer intervenção no ocorrido”, informou a UPP, em nota. Versão que contradiz com as informações dos moradores locais. Nossa equipe do jornal Voz das Comunidades recebeu, ainda na noite do confronto, diversos relatos de confrontos envolvendo policiais militares e traficantes na localidade. Através da rede social “WhatsApp” áudios e relatos da intensa troca de tiros na região.