Últimos testes no Teleférico do Alemão

Moradores e visitantes estão eufóricos para andar nos teleféricos e não é só moradores não, mais sim novos comerciantes que querem aparecer no pedaço. O teleférico que foi inaugurado por testes no dia 21/12/2010 pelo ex presidente Luíz Inácio Lula da Silva, ainda não foi utilizada pelos moradores. Foi inaugurado das seis estações e da linha de 3,5 quilômetros. Diante de moradores e comerciantes ansiosos falamos com eles a respeito. Conversamos com um morador com complexo, Cláudio de 53 anos, dono de um bar na comunidade, estou ansioso, espero que logo seja estreado, para aumentar o movimento no bairro e nos comércios Eu também acho que deveria ser grátis só para os moradores, para que pudessem ir e voltar do trabalho e os turistas deveriam pagar para andar. Já Priscila de Jesus de 29 anos, Gerente de academia diz estar doida para ver a vista privilegiada de lá do alto do teleférico. E a gerente de Academia diz: Vais ser bastante útil porque o meu pai mora na comunidade do alemão e minhas amigas moram do Morro da Baiana. Para construir o teleférico não foi grátis, isso foi muito dinheiro, o povo brasileiro tem que aparecer uma coisa tudo tem que pagar o teleférico foi gerado também para trazer empregos ao que não tem. E o povo tem que saber que “nada é 0800”. Para cada estação cobrar 50 centavos ou 70 centavos para andar da primeira estação até a última deveria cobrar 1 real.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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