‘Cabritinhos’ do Alemão e Penha poderão fazer mais viagens

Em decreto, prefeitura regulariza o uso de vans que poderão acomodar até 16 pessoas

Em decreto publicado ontem (26/07) no Diário Oficial, o prefeito Marcelo Crivella liberou a troca legal das kombis por vans, conhecidas como “cabritinhos”, de receberem mais passageiros e rodar durante mais tempo nos Complexos do Alemão e Penha, zona norte do Rio de Janeiro.

O meio de transporte que tem esse nome por subir os altos morros dessa região poderão acomodar a partir de agora até 16 passageiros, além de poder circular por dez anos. Antes o limite máximo era de sete anos.
Para Wellington Ramos, 25 anos, representante de uma linha de ‘cabritinhos’ do Complexo do Alemão conhecida como 77 (Morro do Sereno – Del Castilho) desde 2010, a notícia não poderia ser melhor. “A regularização vai dar mais conforto para os moradores da comunidade”. E já pensa no próximo passo:

“A nossa luta agora é para colocar o validador. Cerca de 95% das pessoas tem o bilhete único, então precisamos da máquina para trabalhar. Já estamos com reunião marcada com a Fetranspor e a prefeitura para ver isso.”

Teste 3

As condições para se regularizar também foram flexibilizadas. Antes, só podia ingressar no Serviço de Transporte de Passageiros Complementar Comunitário com o carro de até três anos de fabricação, agora esse limite foi estendido para cinco anos.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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