“Nem mesmo todo o oceano”, grátis no Complexo da Maré e da Penha

Estrelado pela Cia OmondÉ, a peça “Nem mesmo todo o oceano”, uma adaptação teatral do romance homônimo do escritor, dramaturgo e pensador Alcione Araújo, será apresentada hoje (26), às 19h, na Lona Herbert Vianna, no Complexo da Maré, e sexta-feira, às 20h, na Arena Carioca Dicró, na Penha, com a  direção de Inez Viana.

O drama histórico conta com a participação de atores de várias partes do Brasil levantando questões de ética e valores. A história envolve um médico recém-formado de família pobre, que saiu do interior de Minas Gerais para tentar a vida no Rio de Janeiro. As frustações, decepções e a sobrevivência do personagem serão adaptadas no palco.

– Na peça fatos reais se misturam à ficção, nos trazendo imediata identificação de uma das mais agravantes e dolorosas épocas do nosso país, a era da inocência perdida –, comenta a diretora.

Teste 3

O espetáculo conta também sobre os instantes que antecederam o golpe militar e os primeiros momentos da repressão, desvelando os “porões” da ditadura.

A questão de não possuir cenário trás a liberdade do espaço privilegiando a atuação dos envolvidos do peça. Os personagens são caracterizados de maneira simples e elegante e a ideia é valorizar o jogo teatral e instigar a imaginação do espectador.

Você pode assistir o trailer abaixo:

O drama foi indicado ao Prêmio APTR na categoria Melhor Produção e ao Prêmio Questão de Crítica nas categorias Melhor Direção e Melhor Trilha Sonora. O espetáculo participou da programação do Festival de Curitiba e do Tempo Festival e se apresentou em Juazeiro do Norte, Iguatu, Crato, Campina Grande na Paraíba, Belo Horizonte e agora está em cartaz no Rio de Janeiro.

A apresentação é gratuita.

Endereços:

Lona Cultural Herbert Vianna:
Rua Ivanildo Alves s/nº, Nova Maré, Maré
Tel. 3105-6815

Arena Carioca Dicró:
Parque Ari Barroso, Penha
Tel. 3486-7643

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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