No Alemão, Self-service da Sueli tenta se adaptar a nova realidade devido à pandemia

Mãe e filha trabalham com todas as recomendações de higiene para manter o negócio da família aberto

Não está sendo fácil para o pequeno empreendedor enfrentar esse momento de pandemia. Infelizmente muitos comerciantes estão vivendo uma crise e tendo que se reajustar à essa nova realidade.

É o caso do Self-Service da Sueli que fica localizado ao lado da UPA do Itararé, no Complexo do Alemão. Há 7 anos a pensão existe e é conhecida por muitos moradores. Porém, devido a chegada do coronavírus e o isolamento social, houve uma queda de 50% no movimento, o que resultou em uma enorme queda dos lucros e, além disso, o fechamento por uma semana do estabelecimento, que é alugado.

“Nós tínhamos uma funcionária que trabalhava na churrasqueira mas infelizmente tivemos que retirar o churrasco do cardápio e ficamos somente com a cozinheira. Eu e a minha mãe.” Disse Beth, filha da Dona Sueli, responsável pelo restaurante. Além de lidar com todo esse cenário, elas também precisaram se adaptar ao aumento de preços nos mercados onde compram produtos para fazer as comidas, comprometendo ainda mais a renda, já que elas optaram por manter o valor da refeição, priorizando, assim, seus clientes.

Novas medidas foram tomadas para atender os clientes. Foto: Voz das Comunidades

Teste 3

Outras adaptações também tiveram que ser feitas, sendo estas: o número de mesas que precisaram diminuir por conta do distanciamento entre essas, o serviço de entrega que passou a ser necessário por conta da pandemia, o uso de máscaras, a intensificação da higiene com a utilização do álcool em gel, a limpeza de mesas e cadeiras feitas a cada cliente que chega e sai. Tudo isso para de alguma forma dar continuidade a esse negócio que há anos é o sustento da família de dona Sueli e da sua filha Beth.

O telefone para entrega é 97242-3194.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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