Além da própria empresa; Conheça a história do empreendedor que investe em pessoas para transformar o Alemão em um lugar melhor
Acreditar é a palavra chave para fazer com que aquilo que a gente almeja dê certo. Assim foi há 11 anos, quando um garoto bateu na porta do senhor Aloísio José, na Rua Pedro Avelino, no Morro do Adeus. Com uma folha de ofício nas mãos, o menino apresentou as primeiras histórias do jornal Voz da Comunidade. “Ele me pediu dinheiro, disse que tinha a proposta de criar um jornal voltado para a comunidade e contou que estava trabalhando com jornalismo na escola. Acreditei no que ele dizia e, se eu não me engano dei R$ 1,00.”.
Incentivo é a segunda palavra desta história. A AJA Confecções e Comércios ainda era pequena, havia um sócio e seu Aloísio dividia o serviço com a família, mas assim como o menino, o empreendedor tinha um objetivo e o dele era se tornar uma das maiores do ramo de confecção de uniformes. O trato era o seguinte; “Combinamos de iniciarmos uma parceria, disse que faria algumas blusas personalizadas para distribuir entre os amigos que o ajudavam e em troca, arrumaria um espaço para divulgar a empresa no jornal.” O empreendedor de 52 anos diz que o principal motivo era ocupar as crianças para que não se envolvessem com coisas erradas.
A empresa cresceu assim como o jornal Voz da Comunidade. O terreno da fábrica foi ampliado e seu Aloísio chegou a empregar mais de dez funcionários, sendo todos moradores do Alemão. “Gosto de trabalhar com quem mora aqui na nossa área. Se eu pudesse, teria mais funcionários e pagaria um salário bem mais alto. Sempre vem gente me pedindo emprego e dou preferência para quem mora por aqui pelo Complexo”. Enquanto novos clientes chegavam com encomendas, o ofício do jornal se tornou uma folha de A3 e hoje em dia segue com 20 páginas e 10 mil cópias são distribuídas pelo Alemão.
Teste 3
Enquanto o corte e silk são confeccionados, conhecemos a terceira palavra: Acompanhar. “Grupo Majama é meu parceiro principal. Estão conosco há 10 anos, são muito fiéis comigo e com a minha empresa. Eu posso ficar rico, mas minha empresa sempre vai ficar aqui. Tem sempre alguém me pedindo retalhos” – Comenta sobre o apoio que recebe de grandes empresas e tenta retribuir na comunidade.
Hoje em dia as coisas não andam cem por cento quanto o desejado pelo senhor Aloísio. Por conta da crise no país, muitas empresas estão diminuindo a contratação de funcionários e com isso os pedidos da AJA estão reduzidos. É possível entrar em contato para pedido de orçamento através do número (21) 98083-4967 ou pelo email [email protected].
Mas assim como o Voz da Comunidade, eles acreditam, acompanham e incentivam a comunidade e com estas três palavras é possível estampar uma linda história.