Velório de Maria Helena, eterna porta-bandeira da Imperatriz, é marcado por homenagens

Maria Helena faleceu no último domingo (20), vítima de complicações renais; familiares, amigos, e figuras do carnaval estiveram presentes na quadra da escola
Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades
Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

O velório de Maria Helena, a mais famosa porta-bandeira da Imperatriz Leopoldinense, aconteceu na manhã desta segunda-feira (21). As homenagens à lenda do samba começaram por volta de 9h, na quadra da escola.

Nomes importantes do mundo do samba estiverem presentes velório. Maria Helena foi lembrada pelas primeiras porta-bandeiras da Viradouro, Portela, São Clemente e Mangueira. Também foram à quadra da Imperatriz as duas atuais porta-bandeiras da agremiação e toda a diretoria. Além disso, figuras tradicionais do Carnaval, como Neguinho da Beija-flor, prestaram as últimas homenagens à “cinderela do subúrbio”. 

Momento de muita emoção
Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

Chiquinho mestre-sala, parceiro e filho de Maria Helena, em fala emocionada, revela o que significou a “eterna” porta-bandeira para ele e para o mundo do samba. 

Teste 3

“Tudo isso eu devo a mim mãe. Se ela não tivesse se dedicado tanto, eu não sei o que seria de mim hoje. Eu tenho um grande orgulho de ter sido filho dessa grande lenda”. 

Ao final do velório, sambas enredos famosos foram cantados e aplausos dos que estiveram no local emocionaram familiares e a todos que estavam presentes. 

Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

Maria Helena faleceu no último domingo, vítima de complicações renais. Ela estava internada desde o último sábado (19).

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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