Rio Parada Funk reúne oito equipes de todas gerações do funk

O maior baile funk trouxe equipes de todos lugares do RJ para mostrar o melhor das gerações e tendências do funk

REPORTAGEM: Andressa Almeida

O maior encontro de baile funk do mundo está de volta. Depois de dois anos de pandemia a Rio Parada Funk, reuniu diversas gerações da massa funkeira. O projeto que completou 11 anos, trouxe para a Praça da Apoteose, 8 equipes que mostraram o melhor do Funk.

Marcelo Ricardo Delgado conhecido como Dj Marcelinho – Foto: Vilma Ribeiro

Entre as equipes que estavam espalhadas pela avenida da Marquez de Sapucaí, A Coisa trouxe o Marcelo Ricardo Delgado conhecido como Dj Marcelinho, 13 anos, de Nova Iguaçu. Marcelinho mostrou sua agilidade na Mixer a popular mesa do DJ, e animou o público que o assistia. “Foi muito bom e uma sensação inesquecível estar no maior evento de funk do Brasil. É a primeira vez que toco aqui e foi incrível “, afirma o jovem DJ.

Foto: Vilma Ribeiro
Foto: Vilma Ribeiro

A principal ideia da participação das equipes estarem aqui hoje é trazer um pedacinho de cada lugar do Rio de Janeiro e também do Funk. “Cada equipe de som tem um momento histórico, elas contam uma parte e um estilo de funk. Isso foi planejado para trazer pessoas diferente, mais artistas que engrandecem a cultura do Funk”, ressalta Matheus Aragão idealizador do evento.

O Everaldo Francisco conhecido como DJ Risada – Foto: Vilma Ribeiro

Teste 3

Não era difícil entrar no ritmo carioca e preparar o famoso passinho. O Everaldo Francisco conhecido como DJ Risada, membro da equipe Paredão em Chamas que faz parte da cultura do funk há 16 anos, ressalta a importância das equipes e de eventos como o Rio Parada Funk. “A expectativa para esse evento era a melhor possível, poder reencontrar amigos. Além de tudo estamos aqui para mostrar a importância do Funk e dos moradores de favela que são marginalizados ainda. Isso aqui é bom p mostrar cultura e o quanto essa cultura tem importância. Tudo tem sido gratificante!!

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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