Foto: Reprodução / Ginastas do Futuro
Com movimentos elásticos e complexos, a ginástica é um esporte que exige o lado artístico e atlético através da coordenação motora das ginastas.
Reunindo esses dois fatores desde 2008, a Associação Integrada de Cultura, Esporte e Lazer (AICEL) Ginastas do Futuro explora o foco, evolução e transformação social de crianças e jovens através da ginástica rítmica, teatro e dança.
Ministrado pela professora Michele Cristina Teixeira Sandes, de 36 anos, e que ensina há mais de 11 anos dança para crianças e adolescentes, o projeto já contou com a participação de mais de 200 jovens. Com aulas realizadas na Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense nas terça e quintas, das 16h às 18h e 16h às 17h, respectivamente, a iniciativa visa quebrar os preconceitos impostos à modalidade que, há um tempo, era vista como esporte de elite.
Michele destaca a importância do ouro de Rebeca Andrade, uma mulher negra e periférica, nos jogos olímpicos de Tóquio. “Enxergo como representatividade e conquista não apenas da Rebeca e sua família, mas de todas as meninas e famílias que não realizaram um sonho e hoje se veem representadas por essa conquista”.