Projeto do Vidigal promove “vaquinha” para alunos viajarem à França para intercâmbio

Integrantes da iniciativa BatucaVid, os jovens precisam arcar com os custos da hospedagem, alimentação e outros necessários
Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação
Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

No próximo mês, mais precisamente no dia 15 de abril, doze alunos do projeto BatucaVid, iniciativa de percussão musical na favela do Vidigal, finalmente vão transformar em realidade o sonho da viagem para França e de realizar uma apresentação no país da Europa.

Os adolescentes da iniciativa social já possuem as passagens e os passaportes em mão, mas, ainda, precisam de contribuição de doadores e financiadores para arcarem com os custos da hospedagem, alimentação, translado e outros gastos gerados pela busca dos seus sonhos.

Arquivo Pessoal/Divulgação
Os jovens embarcam no dia 15 de abril.
Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

Em razão disso, o BatucaVid disponibiliza uma “vaquinha” virtual para alcançar o dinheiro necessário para tudo isso. Até o momento, a plataforma contabiliza R$13.680,00 da meta de R$ 51.518,09. Para ajudar, clique aqui (https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-a-levar-o-batucavidi-para-franca-em-fevereiro-de-2022).

Sobre o projeto

Teste 3

BatucaVidi é uma escola de percussão para crianças e adolescentes de 7 a 18 anos no Vidigal. É um projeto sociocultural que incentiva transformação e crescimento pessoal de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social na parte alta da favela, em sua maioria meninas negras. Isso é feito através de aulas presenciais semanais de percussão, canto, teatro, meditação e língua francesa, trabalhando o desenvolvimento pessoal através de apresentações e passeios culturais focados em trabalhar a independência, compromisso, disciplina e pontualidade, agregando valores, importância e orientando na construção de sua identidade.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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