Conheça “A Cara da Favela”, websérie independente produzida por moradores de comunidade

Gravada no Complexo do Alemão e Favela da Galinha, o primeiro episódio estreia dia primeiro de abril no canal do Youtube
(Foto: Divulgação)

Moradores das comunidades do Rio de Janeiro convivem várias situações no cotidiano, desde violência até violações de direitos fundamentais. São essas realidades que serviram de inspiração para a produção da websérie “A Cara da Favela”, produção da CPX em Cena e direção geral de Thiago Pedroso.

Gravada nas comunidades da Zona Norte do Rio de Janeiro, Complexo do Alemão e Favela da Galinha, no Engenho da Rainha, “A Cara da Favela” é uma produção construída de maneira independente. A trama conta a história de Thalles Henrique, vendedor ambulante, com formação profissional, que decide mudar de vida, junto com mais três amigos: Perna, Charmosão e Marrentinha. A história também traz o personagem Jota, que é apaixonado por Malu desde a época de escola, mas não consegue engatar o romance devido à não aprovação da mãe.

Bastidores de “A Cara da Favela” (Foto: Divulgação)

Val Júnior, diretor de audiovisual, falou a respeito da websérie. “A Cara da Favela reúne todo o realismo da comunidade. Desemprego, violência, homofobia, racismo, corrupção, falta de saúde, carência de atenção do governo de uma forma geral. Mas tem muito por vir”.

Teste 3

A gravação sempre ocorre no finais de semana e a equipe é super empenhada na produção. “Nossas filmagens ocorrem sempre aos sábados e domingos, sem hora pra acabar”, explicou Val Júnior.

A websérie estreia no dia 1º de abril, às 19h, no canal do YouTube e terá a duração de 12 episódios de 40 minutos. Toda semana, um episódio novo será lançado na plataforma. Para acompanhar tudo que acontece, acesse o @acaradafavela no Instagram. Lá, além dos trailers, é possível conferir também fotos de bastidores da trama.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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