Em razão das fortes chuvas e ventos, as últimas 24 horas têm sido de preocupação constante para a população da cidade do Rio de Janeiro. E, nas favelas do município, a condição de vulnerabilidade social contribuiu para o aumento de situações extremas e da integridade física e moral dos moradores.
Na última noite, a Defesa Civil do Rio de Janeiro acionou 35 sirenes nas comunidades da Zona Sul, Norte e Oeste e colocou o município em Estágio de Alerta, o quarto nível em uma escala de cinco nas medida que apontam risco real em decorrência de eventos climáticos.
Ao todo, a estratégia de segurança tocou nas regiões Andaraí, Arrelia, Babilonia, Cabritos, Cantagalo, Catumbi, Chapeu Mangueira, Chácara do Céu, Escondidinho, Formiga, Ladeira dos, Tabajaras, Macacos, Mangueira, Parque Candelária, Parque Vila Isabel, Pavão-Pavãozinho, Prazeres, Santos Rodrigues, Azevedo Lima, São João, Sapê Tuiuti, Telégrafos, Unidos de Santa Tereza, Vila Elza, Vila Pereira da Silva, Jamelão, Alemão, Joaquim de Queiroz, Morro da Fé, Rocinha, Rua Frey Gaspar, Sítio Pai João, Salgueiro e Borel.
Pelas redes sociais, o Fala Roça publicou sobre a situação, alertando aos moradores preocupado, e ressaltou que alagamentos ocorrem em razão da ausência de saneamento básico.
Chove moderado na Rocinha. Sirenes da Defesa Civil foram acionadas na região. #ChuvaRJ pic.twitter.com/fSym4wyeDq
— Fala Roça (@jornalfalaroca) April 1, 2022
Teste 3
Na Rocinha, a maior favela do Brasil, a chuva transformou as ruas estreitas da região em um verdadeiro rio, com a água arrastando veículos, pertences e até móveis. O Sistema de Alerta Rio, da Prefeitura do Rio de Janeiro, aponta a continuidade das chuvas intensas durante esta sexta-feira (01).
Do outro lado da cidade, na Zona Norte, a região de Itaóca, no Complexo do Alemão, também sofreu com a intensa chuva. A região que geralmente possui uma grande circulação de pessoas ficou inundada com grandes quantidades de água.