O dia 9 de novembro começou com incursões policiais em algumas comunidades do Rio de Janeiro. As comunidades da Rocinha, na zona sul, e a Complexo da Serrinha, na região de Madureira (zona norte) receberam equipes da Polícia Militar.
Conforme a nota da Secretaria Municipal de Saúde, a Clínica da Família Maria do Socorro, o Centro Municipal de Saúde Dr Albert Sabin e a UPA Rocinha interromperam o funcionamento na manhã desta quarta. Já a Secretaria Municipal de Educação (SME), em nota, informou que oito unidades escolares da Rocinha adotaram a modalidade de aulas remotas para garantir a segurança de alunos e funcionários. A SME tem parceria com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha e instituiu o Programa Acesso Mais Seguro em unidades localizadas em áreas de conflito.
O Instituto Fogo Cruzado detectou tiroteio em ambas as localidades. Por volta das 6h30min, o perfil já publicava informações sobre operações policiais na Rocinha e no Complexo da Serrinha.
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Moradores relataram que houve tiros na região, mas foram tiros “isolados”, no sentido de não ter confrontos por longos períodos de tempo. Há relatos informando que, ainda que a operação tenha terminado por volta das 10h, ainda havia agentes da Policia Civil no local.
A equipe do Voz das Comunidades entrou em contato com a PMERJ, que informou que, sobre a operação na Rocinha doi realizada policiais militares da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Rocinha, do Batalhão de Ações com Cães (BAC) e do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq). As equipes da Polícia Militar trabalharam em apoio à Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Já no Complexo da Serrinha, a operação foi realizada com policiais militares do 9ºBPM (Rocha Miranda) e de batalhões subordinados ao 2º Comando de Policiamento de Área (Zona Norte e Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro) atuaram na comunidade da Serrinha, em Madureira, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Não houve relatos de feridos.