Mesmo após um ano após o assassinato de Kathlen Romeu, a Justiça Militar do Rio de Janeiro ainda não concluiu o caso que vitimou a jovem designer de interiores, que estava grávida de quatro meses quando foi alvejada por um disparo de arma de fogo de um Policial Militar no Complexo do Lins, Zona Norte do Rio. Pelo não comparecimento de uma testemunha de acusação, a sessão do julgamento desta segunda-feira (27) foi cancelada pelo juiz Bruno Arthur Mazza Vaccari Machado Manfrenatti.
A audiência de hoje era mais uma etapa do processo que corre contra cinco policiais militares acusados de fraude processual e falso testemunho. De acordo com a denúncia contra os agentes, houve alteração na cena do crime, onde os PM retiraram os vestígios dos disparos de suas armas antes da chegada da perícia. Além disso, acrescentaram outros cartuchos e munições no local, a fim de dificultar a leitura do que aconteceu e, possivelmente, alegar um suposto confronto na região.
Entre os policiais militares que são réus no processo estão Jeanderson Correia Sodré, Rodrigo Correia de Frias, Cláudio Silva Scanfela, Marcos Felipe da Silva Salviano e Rafael Chaves de Oliveira.