Foto: Renato Moura / Voz das Comunidades
Por: Tiago Queiroz, originalmente publicado no portal NORDESTeuSOU
Foi realizada nesse sábado (15) a segunda etapa de entrega das cestas básicas da campanha “Prato das Comunidades”. A iniciativa feita em parceria com o projeto Voz das Comunidades, do Rio de Janeiro, visa arrecadar fundos para doação de cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade social. As entregas foram feitas às pessoas previamente contempladas através de inscrição pelo site do NES. O ato contou com a participação da equipe do Voz das Comunidades.
Para Jefferson Borges, diretor geral do Nordesteusou (NES), a sensação é “dever cumprido”. “Embora a campanha continue e nosso desejo seja de contemplar muito mais famílias, temos que destacar que o nosso dever vem sendo religiosamente cumprido. O compromisso social é a grande bandeira do NES ao longo dos dez anos de existência. O portal que é a cara do Nordeste de Amaralina não poderia ficar de braços cruzados diante da grande crise que atingiu em especial a nossa comunidade. Já distribuímos cerca de 500 cestas básicas e nosso objetivo é quem sabe dobrar esse número”.
Teste 3
Rio x Bahia – Presente no trabalho de entrega dos alimentos, o diretor e fundador do Voz das Comunidade, Rene Silva falou a importância de estender o “Prato das comunidades” para além das fronteiras das favelas cariocas. “Acho muito importante essa conexão porque o “Prato das Comunidades surge no Rio devido a uma necessidade grande das pessoas durante a pandemia e aqui a gente viu essa mesma necessidade. Então, quando a gente começa a conversar com Jefferson e os outros líderes do NORDESTeuSOU foi justamente no sentido de conectar Rio, Salvador, Complexo do Alemão e Nordeste de Amaralina. Viemos hoje aqui em grupo com quatro pessoas do Voz, para fazer a cobertura, acompanhar o trabalho e botar a mão na massa. Fico muito feliz e honrado em somar na luta do NES”, afirmou Rene.
Questionado sobre o impacto da pandemia nas comunidade periféricas do Rio de Janeiro, o ativista social ressaltou o desemprego como a uma das mais nociva consequências da crise sanitária: “A pandemia e seus efeitos colaterais tem feito com que a gente sofra bastante, ainda hoje. Continuamos sofrendo com as consequências do Coronavírus, principalmente pela falta de emprego. Quando as restrições necessárias são impostas pelo poder público, muita gente fica sem saber o que fazer para se alimentar. Quando as praias fecham, por exemplo, os ambulantes que trabalham lá não sabem como proceder. Como trabalhar? Onde trabalhar? Isso é um grave problema. E pior ainda quando não se tem assistência do poder publico para minimizar esse impacto da fome”.
Projeto – Muito além das mais de 450 mil mortes, a pandemia do novo coronavírus agravou ainda mais a crise econômica brasileira. Os índices de desigualdade e desemprego atingiram índices estratosféricos. De acordo com dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), a taxa de pobreza extrema atingiu 12,5% da população e a de pobreza, 33,7%.
Nas periferias a situação é desoladora. A miséria e a fome invadiram com força as favelas de Salvador. Em especial, no Complexo Nordeste de Amaralina, muitos são os relatos de pais e mães de famílias que desempregados e desassistidos pelo poder público não têm de onde tirar o sustento de suas famílias.
Atento à necessidade da população, o Nordesteusou resolveu lançar uma campanha de arrecadação de recursos para doação de alimentos às pessoas em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa faz parte do #pratodascomunidades, projeto criado no início da pandemia pelo portal comunitário “Voz das Comunidades”, no Rio de Janeiro.
Os interessados podem fazer a doação através do PIX abaixo discriminado. A distribuição de cestas básicas é feita seguindo todas as regras de segurança da vigilância sanitária.
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