Completando nove anos, UPPs no Alemão possuem estacionamento de viaturas abandonadas

Localizadas no Morro do Adeus e no Morro do Alemão, é possível identificar mais de 30 veículos da Unidade de Polícia Pacificadora sucateados

Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

Completando nove anos da instalação no Complexo do Alemão neste mês, as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), localizadas na região do Morro do Adeus e no Morro do Alemão, “comemoram” a data com o registro de diversas viaturas de patrulha deterioradas em ambas regiões. Em fileiras e em espaço aberto, os veículos demonstram as marcas do abandono e do sucateamento pelos agentes policiais. 

Nos locais, é possível identificar mais de 30 viaturas nessa condição de abandono, com vidros quebrados, pneus furados, estruturas enferrujadas e criando raízes de vegetação junto ao lugar. Além destes pontos citados, o depósito de veículos prejudica a saúde ambiental do lugar pois acumulam sujeira, insetos e o possível contato de componentes ao solo.

As marcas do abandono são diversas: pneus furados, estruturas enferrujadas e vidros quebrados.
Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

Teste 3

Para compreender a situação de descarte de veículos oficiais, a reportagem do Voz das Comunidades entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Segundo a equipe de comunicação, há um plano administrativo para as frotas sucateadas da Unidade de Polícia Pacificadora. Porém, não há informação de quando ocorrerá a ação.

“As referidas viaturas irão passar por uma ação administrativa de verificação de peças e estudo para serem leiloadas como sucata”, informa a PM em nota. 

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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