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Ao lado do auxílio materno no processo de confecção de máscaras personalizadas para proteção facial contra o coronavírus, Lurdes de Oliveira Resende, de 41 anos, tece produtos de acordo com o estilo e gosto de cada cliente. Atenta aos detalhes solicitados pelos fregueses, Lurdinha (como é mais conhecida pelo bairro) produz desde a parte da costura ao acabamento do item.
Moradora do Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio, Lurdes conta que o empreendimento surgiu através de uma situação incômoda para boa parcela dos brasileiros: o desemprego. Convivendo com a situação de não possuir um vínculo empregatício há um ano, ela decidiu atuar em uma área essencial nesse momento de pandemia.
Teste 3
“Eu comecei com a venda de máscaras tem uns 3 meses. Como a maioria das vendas é por tema, eu compro de uma empresa a estampa escolhida pelo cliente. Eu pego só a parte da frente estampada da peça e, junto com a minha mãe, a gente faz o corte, coloca o forro, costura, elástico… Enfim, todo o acabamento necessário”, explica.
Para ela, o diferencial do seu produto é na entrega de cada detalhe solicitado pelos clientes. Segundo Lurdes, as demandas acabam direcionando a confecção em diversas áreas populares, como filmes, séries, desenhos, clubes de futebol ou até logo de empresas. A moradora acrescenta que até vende peças padrões, mas prefere esperar o pedido freguês para atender da melhor forma.