Escola Quilombista Dandara de Palmares, no Alemão, precisa de ajuda para ampliar as ações

A Escola Quilombista Dandara de Palmares atende crianças do Complexo do Alemão com idades de 5 a 12 anos oferecendo variadas atividades de apoio afetivo, social e pedagógico
Créditos: Reprodução

A Escola Comunitária Quilombista Dandara de Palmares, no Complexo do Alemão, é uma organização autônoma gerida por moradores da favela e que não recebe nenhum auxílio governamental ou privado. Atualmente, a escola está parada por conta da pandemia, mas as ações com as famílias cadastradas estão sendo realizadas e precisam de ajuda para continuar e ampliar as ações.

A escola surgiu com o objetivo de ensinar as crianças além do tradicional, de forma lúdica, trazendo os ensinamentos da sua ancestralidade, territorialidade e cultural. A ideia base é que as crianças desenvolvam seu potencial humano, trazendo a devolutiva para seu território e pensando sempre na coletividade.

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Leonardo de Souza, um dos responsáveis pela instituição, deixa claro sobre a atuação da Escola Quilombola no Alemão: “A nossa escola não faz caridade, nossas ações são de apoio comunitário, nós conversamos com os moradores. A ideia inicial era atender as famílias que estavam na escola, mas com a pandemia foi inevitável e tivemos que dar um suporte à mais famílias.”

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E por causa da pandemia do coronavírus ficou inviável dar continuidade às atividades da escola, que atende a crianças e jovens de 5 a 12 anos. Para ajudar familiares de estudantes, os fundadores do projeto viram a necessidade de continuar atendendo às famílias das crianças já cadastradas, 45 ao todo, e de expandir a sua atuação cadastrando mais 155 famílias da favela em condição de vulnerabilidade. Todas as ações são voltadas à distribuição de cestas básicas, kits de higiene, máscaras e galões de água.  

Quem puder ajudar, está disponível aqui a vaquinha online. E você pode também acessar as redes sociais para ver o trabalho importante que a Escola Quilombista Dandara de Palmares faz dentro do Complexo do Alemão.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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