Qual mulher não ama um acessório? Seja bolsa, sapatos, cachecol, brincos, colares… Pois foi pensando nisso que a empreendedora Suellen Cristini, moradora do Complexo do Alemão, abriu sua loja AmoCharme na localidade da Canitar. A lojista, que precisou se adaptar ao novo normal, dribla a crise e garante as vendas nas redes sociais.
“Sempre amei acessórios em geral, nunca estou sem. Aqui na loja as clientes procuram muito mix de pulseiras e chokeres, que são as famosas gargantilhas, por ser novidade aqui na comunidade, além da nossa moda praia que é muito procurada”.
Por conta da pandemia, a AmoCharme, que tem apenas 9 meses de inaugurada, precisou se adaptar ao novo “normal”. Isso gerou muita apreensão na empresária, que conseguiu reverter a situação e fazer a economia da favela girar.
Teste 3
“Nada é fácil. Tudo foi feito com muito esforço, trabalho, dedicação e planejamento. Quando eu montei a loja, foi ano passado, as vendas iam super bem. Fim de ano foi maravilhoso e início desse ano também. Mas, quando veio a pandemia, eu precisei fechar e até fui criticada por ter ficado com a loja fechada durante 4 meses e pagando aluguel. Foram meses bem complicados, mas eu precisava deixar fechada, pois eu pensava em primeiro lugar na minha saúde e na das minhas clientes, e sabia que ficaria bem complicado para repor as peças, mas, assim que flexibilizaram o comercio, reabri a loja com todas as medidas de segurança.”
Mesmo com a AmoCharme fechada, Suellen investiu nas redes com um planejamento estruturado e conseguiu viralizar a marca via Instagram, o que ajudou a manter o faturamento. “O Instagram me ajuda muito, tive influenciadoras e clientes que me ajudaram e sou grata. Hoje realizamos o serviço de entrega, atendemos em vários locais”.
A tendência da moda é o mix de pulseiras. A procura pelos assessórios é intensa e a empreendedora vibra com esse sucesso. “Sou nascida e criada aqui no Complexo do Alemão. Montei essa loja, pois sempre que eu queria um acessório tinha que ir em Madureira e mesmo assim eu não achava peças tão bonitas. Quando achava, não era um preço tão em conta”.
As irmãs Rosilene e Maria Eduarda, moradoras da Canitar, são apaixonadas por acessórios e falam sobre comprar perto de casa: “Nós amamos acessórios, combina com tudo e os preços são bem acessíveis. É bem pertinho aqui de casa e eu não preciso ir para muito longe. Quando quero algo, vejo antes no Instagram e já vou direto na loja, pois acaba rápido”.
E para quem não é do Alemão, a Suellen deixa claro: “Meu objetivo é ter uma AmoCharme em cada favela do Rio e, se Deus quiser, eu vou conseguir”