Nesta quinta-feira (23), começou a valer o decreto do prefeito, Marcelo Crivella, que prevê uso obrigatório de máscaras de proteção para quem precisa sair para rua, acessar serviços básicos ou trabalhar. O decreto tem como objetivo conter a propagação do coronavírus no município do Rio de Janeiro. A princípio, não foi estabelecida nenhuma multa para pessoas físicas. No entanto, para estabelecimentos que permitirem a entrada de clientes desprotegidos, será aplicada uma multa com valor a ser estabelecido pelas Secretarias Municipais de Saúde, de Ordem Pública, e de Assistência Social e Direitos Humanos.
Nas comunidades do Rio de Janeiro, coletivos têm trabalhado incansavelmente em campanhas de conscientização para o combate contra o novo coronavírus. Entretanto, apesar de todo o trabalho, ainda é possível observar grande quantidade de pessoas nas ruas, o que reforça a importância desses coletivos e ONGs que trabalham para suprir a ausência de informações àqueles que mais precisam.
“Durante a última semana eu percebi um número bem grande de pessoas usando máscaras nas ruas, o que me tranquiliza um pouco. O ideal mesmo seria que as pessoas continuassem em suas casas, mas eu tenho visto muita gente nas ruas, nos bares, nas lojas.”, relata Bruno Itan, 31 anos, fotógrafo, que tem em seu portfólio registros do cotidiano nas comunidades do Rio de Janeiro.
Teste 3
“As lojas estão se adaptando a pandemia. Lançam moda com as máscaras de pano personalizadas, mas vale lembrar que as máscaras não impede 100% da transmissão do coronavírus. Todo cuidado é pouco e quem puder, tem que ficar em casa”, destaca o fotógrafo morador da comunidade do Jacaré.
O Voz das Comunidades reforça que, segundo Organização Mundial da Saúde (OMS), deve-se respeitar não só as recomendações de isolamento estabelecidas pelos gestores da saúde, mas também a importância do uso das máscaras, acompanhado de higienização das mãos com sabão, além do uso de álcool em gel. Estamos em um momento difícil, portanto, #FiqueEmCasa.