Moradores da fazendinha sofrem com enxame de abelhas

Comunidade do Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro. 29/11/2010. Foto: Robson Fernandjes/AE

Família teve que mudar rotina para evitar picadas

Impossibilitada de estender uma roupa, de deixar seus filhos brincarem à vontade, usufruir de um tradicional churrasquinho na laje ou muito menos de uma piscina. Assim está Suelen Cristina da Silva, que mora próximo à praça São João, na Fazendinha. A causa do transtorno é um enxame de abelhas que está alojado na casa da vizinha há mais de três anos.

O transtorno prejudica tanto a moradora, que tem uma filha pequena, quanto os demais residentes do conjunto de casas. Os quais tem de ficar atentos, pois quando chega a noite, as abelhas invadem as residências em busca de um local mais quente, e claro, acabam por picar aqueles que estiverem em seu caminho. De acordo com Suelen, praticamente todos os moradores já foram picados, tendo estes de recorrer a medicamentos após terem ficado empolados.

Suelen também aponta que já conversou com a vizinha a qual a casa serve de refúgio para a maior parte das abelhas, e a mesma afirmou que já tentou por diversas vezes contactar os bombeiros. Contudo, nada foi feito. A dona de casa de 30 anos também relata que quando os indesejados insetos entram em sua casa, ela tem de usar inseticidas para evitar uma possível picada, que podem ocasionar entre outros sintomas: vermelhidão, inchaço no rosto, boca ou garganta, dificuldade para respirar, entre outros.

Teste 3

A equipe do Voz das Comunidades entrou em contato com a Defesa Civil, mas até o fechamento do texto não recebemos retorno.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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