Podemos e devemos entender o sujeito como indivíduo inserido nessa sociedade que se
apresentou para nós nua e crua, quando através da intolerância, não se respeita o direito do outro. Ao trabalharmos a empatia que é a capacidade de se colocar no lugar do outro – seja esse quem for –, certamente seremos pessoas solidárias ao nos compadecer frente ao sofrimento alheio. Mas, se trabalhamos com a inclusão contribuiremos para um mundo melhor constituído de respeito, paz sem violência e o amor para com o outro como está escrito “ama o próximo como a ti mesmo” 1 ; em certa ocasião Sócrates (479-399 a.C.) disse: “conhece-te a ti
mesmo e conhecerás o universo”.
Nada mais elegante e de bom tom valorizar o outro por suas habilidades potencializando-o para aquisição de competências. Por que não respeitar o sujeito não o rotulando, mas, possuindo olhar diferenciado e escuta qualitativa para com suas questões culturais, sociais etc. Que nosso olhar esteja pautado no compromisso social frente a questões problemáticas de todo santo dia, acreditando que cada um possui sua bagagem, vivencia e
experiência desastrosa ou não. E a nossa escuta seja efetiva no sentido de ouvir aquele que precisa de fato colocar para fora, seu desespero que contribui para o processo de sofrimento e adoecimento. Que através da diversidade sejamos capazes de lidar com a subjetividade de cada pessoa sendo essa possuidora de uma garantia de direitos; diversidade tornou-se a palavra da moda, mas pasme você, nada tem a ver com a orientação sexual, mas sim com a “variedade, pluralidade, diferença” 2 , ou seja, com as diferentes pessoas as quais relacionamo-nos diariamente!
Voltando a falar sobre Sócrates, o “conhece-te a ti mesmo” tornou-se referência do
autoconhecimento que se refere ao equilíbrio que pode levar o sujeito rumo a felicidade. Será que cada sujeito se conhece de verdade e vive feliz? Verdade seja dita, a felicidade não se adquire através de uma pílula, mas na condição de aceitarmos nossa realidade, e fazermos quem sabe um movimento sistêmico acreditando que embora tudo esteja e vá de mal a pior, o universo poderá conspirar a nosso favor sempre se acreditarmos que somos capazes transformar a sociedade pois como disse Caetano Veloso em sua letra Dom de Iludir (1986), “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”.
Teste 3
Diante de qualquer situação, que sejamos capazes de colocar em prática o equilíbrio
para melhor vivermos em sociedade e conosco em primeiro lugar, sendo essa autonomia que
nos levará a uma qualidade de vida aceitando o ônus e bônus em cada situação. Nada melhor
do que sermos nós mesmos e que através da produção de uma subjetividade, possamos então a cada dia, modificarmo-nos no sentido de nos abrir a novas possibilidades significativas pois “você é, você quer, você faz, você tem” por isso não se iluda, e acredite em todo o tempo que: somos diversos e pessoas diversas ocupando espaços também diversificados, resultam em um impacto positivo na sociedade!
Escrito por: Thiago Torre