Mototaxista do Alemão, Rildo Rielle está na nova temporada do programa global ‘A Roda: Conexões’

No programa, que vai ao ar neste sábado, 17, Rildo conversa com Chico Regueira sobre os desafios que os jovens da moradores de favela enfrentam diariamente em busca de uma vida melhor
Foto: Rogerio Resende / Globo
Foto: Rogerio Resende / Globo

Rildo Rielle, de 31 anos, morador da alvorada no Complexo do Alemão, é um dos oito personagens do primeiro episódio da nova temporada do ‘A Roda: Conexões’, que reuniu gente que encara na vida real uma verdadeira gincana para conseguir se sustentar. No programa, que vai ao ar neste sábado, 17, depois do Jornal Hoje, o mototaxista, entregador, eletricista, pintor, técnico de computação, conversa com Chico Regueira sobre os desafios que os jovens da moradores de favela e da periferia enfrentam diariamente em busca de uma vida melhor.

Além da rotina múltipla, ele ainda arranja tempo para trabalhar como voluntário de ONGs, como Voz das comunidades e Coletivo Papo Reto. “Meu objetivo é me tornar advogado. Eu tenho um sonho em poder ajudar outras pessoas em comunidades, que não podem pagar um advogado, mas precisam muito do trabalho deles”, comenta.

Foto: Rogerio Resende / Globo
Participantes da nova temporada de ‘A Roda: Conexões’
Foto: Rogerio Resende / Globo

‘A Roda: Conexões’ é um programa sobre quem faz da vida uma verdadeira gincana para sobreviver. O primeiro de dois episódios foi gravado no Complexo do Turano, mais exatamente no Campo da Horta, na comunidade da Chacrinha, e vai contar a vida de oito pessoas, que nasceram ou vivem em comunidades e regiões periféricas no Rio, cujo ‘corre’ diário é digno de atleta. “A ideia dessa Roda é conectar as histórias, da maioria de favelas e periferia, do Rio, distintas porém com uma linha em comum muito interessante. Além de terem uma rotina muito pesada, é possível notar como, na ausência do Estado, as igrejas são importantes na formação cultural e social dessas pessoas”, observa Chico Regueira, apresentador do programa.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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