Pacientes que cumprem isolamento em casa NÃO se reinfectam com o próprio vírus da Covid-19

Circula nas redes sociais uma publicação afirmando que a quarentena mata. O texto diz que as pessoas infectadas em isolamento social dentro de casa respiram o próprio vírus, aumentando a

Pacientes que cumprem isolamento em casa NÃO se reinfectam com o próprio vírus da Covid-19

Circula nas redes sociais uma publicação afirmando que a quarentena mata. O texto diz que as pessoas infectadas em isolamento social dentro de casa respiram o próprio vírus, aumentando a carga viral e tornando o novo coronavírus mais grave. Segundo o autor dessa publicação, com o fluxo livre de pessoas o vírus circularia menos e imunizaria a população com contaminações leves. Esta informação é falsa.

De acordo com o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e secretário da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, André Siqueira, a informação não tem embasamento científico. Quando uma pessoa tem contato com a Covid-19, o vírus entra no organismo, se multiplica e pode, ou não, desenvolver a doença. Entretanto, não há comprovações que a pessoa contaminada com uma carga viral baixa, desenvolva sintomas mais leves.

A imagem publicada é referente a uma reportagem sobre “imunidade de rebanho”, o termo significa que uma parte da população desenvolve anticorpos contra uma doença, o que reduz a transmissão. Contudo, na pandemia de Covid-19 nenhum país conseguiu atingir o estágio de imunidade de rebanho, o que torna o isolamento social necessário.

EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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