NÃO existe protocolo para baixar oxigênio de intubados e aumentar mortes por Covid-19

Circula por grupos de WhatsApp que uma enfermeira denunciou uma suposta ordem para intubar pacientes com Covid-19. De acordo com o conteúdo, a orientação inclui baixar o oxigênio para aumentar

NÃO existe protocolo para baixar oxigênio de intubados e aumentar mortes por Covid-19

Circula por grupos de WhatsApp que uma enfermeira denunciou uma suposta ordem para intubar pacientes com Covid-19. De acordo com o conteúdo, a orientação inclui baixar o oxigênio para aumentar o número de mortes pela doença e, dessa forma, “justificar o lockdown”. Segundo essa teoria, o objetivo é “quebrar a economia” e “desestabilizar o Governo Federal”. A informação é falsa, na época, a acompanhante — e não enfermeira — declarou a jornalistas que o nível de oxigênio das pessoas hospitalizadas com Covid-19 tinha sido reduzido. Entretanto, esse protocolo foi adotado porque, naquela ocasião, o estado do Amazonas tinha registrado recordes de internações pela doença e enfrentava uma crise de abastecimento de oxigênio. O racionamento, portanto, teve o objetivo de economizar o insumo.

A Secretaria de Saúde do Amazonas informou, por e-mail, que atualmente, o fornecimento de oxigênio no estado está estabilizado. “A unidade ressalta que apesar da dificuldade enfrentada pela rede pública e privada com relação ao abastecimento do gás medicinal no pico da pandemia, o hospital nunca ficou desabastecido.” A nota também explica que “a rede hospitalar segue as orientações da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede) sobre o uso racional do gás oxigênio em pacientes graves com suspeita de infecção por SARS-CoV-2.”

EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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