“Homem Pateta” tem induzido crianças ao perigo
Circula nas redes sociais um alerta para responsáveis por crianças a cerca de um “jogo que estimularia o suicídio”, o “Homem Pateta”. Apesar de não ser bem caracterizado como um
Circula nas redes sociais um alerta para responsáveis por crianças a cerca de um “jogo que estimularia o suicídio”, o “Homem Pateta”. Apesar de não ser bem caracterizado como um jogo, as informações são verdadeiras. Diversos sites de notícias repercutiram esse assunto, principalmente devido à uma publicação feita pela Polícia Civil de Santa Catarina, indicando o perigo desses perfis, que até o fechamento desta matéria, ainda estavam no ar.
A origem desses perfis se deu em 2017 em países de língua espanhola, sendo muito conhecidos no México. Porém, recentemente foi identificada uma migração para o Brasil. São perfis criados por imitadores, com conteúdo já em português. Os responsáveis por essas páginas têm a intenção de assustar jovens e crianças, utilizando um tipo de máscara que lembra o “Pateta”, de uma forma um pouco deformada e assustadora.
Os perfis têm poucas postagens e estimulam crianças e adolescentes a segui-los e enviar uma mensagem privada. Feito isso, é só esperar o retorno deles, que acontece através do envio de mensagens, vídeos, áudios ou até mesmo de uma ligação por vídeo ao vivo. “O conteúdo da resposta tem a intenção de causar desconforto, medo e, em alguns casos, tenta provocar o suicídio”, explica integrante do Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS).
Teste 3
Para a coordenadora das Delegacias de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMIs) em SC, delegada Patrícia Zimmermann D’Ávila, o alerta é importante aos pais e responsáveis para que cuidem o que as crianças e adolescentes estão acessando na internet. “Você deixar um filho sozinho na internet é o mesmo que abandonar uma criança no meio da rua numa madrugada”, compara a delegada.
A Ceij, coordenada pela desembargadora Rosane Portella Wolff, faz o alerta como parte do rol de ações do projeto “Conhecer para se proteger”, que visa a implementação de iniciativas de educação e prevenção à exploração sexual contra crianças e adolescentes por meio da internet. O projeto, instituído pela Ceij juntamente com o NIS, Polícia Civil e Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina, tem como público-alvo adolescentes do 8º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio das escolas da rede municipal e estadual de ensino.
Sites de notícias como UOl, Catraca Livre e Extra repercutiram o alerta do Tribunal de Justiça e da Polícia Civil de Santa Catarina.