É FALSO que vacina contra o coronavírus altera a cor do sangue

A alta circulação de conteúdos enganosos na internet a respeito da vacinação contra o coronavírus têm sido um empecilho na vida dos moradores nas comunidades cariocas, colocando em dúvida a

É FALSO que vacina contra o coronavírus altera a cor do sangue

A alta circulação de conteúdos enganosos na internet a respeito da vacinação contra o coronavírus têm sido um empecilho na vida dos moradores nas comunidades cariocas, colocando em dúvida a necessidade de realizar a imunização e da proteção contra a pandemia que vitimou mais de 597 mil brasileiros. 

E, nas últimas semanas, mais um material com esse viés foi compartilhado em massa nas redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas. Desta vez, o boato abordava a mudança na coloração do sangue após contaminação através da vacina. É importante ressaltar que é FALSA a informação!

O conteúdo que circula na internet demonstra duas bolsas de sangue de pessoas diferentes, uma vacinada e outra não. De acordo com a declaração falsa, a da pessoa que recebeu o imunizante contra o coronavírus possui uma coloração mais escura, pois está infectada. 

Teste 3

Em contato com especialistas, o G1 verificou que o material é um conteúdo enganoso com foco em diminuir a confiança das pessoas nos imunizantes contra o coronavírus. Além disso, diversas agências de checagem no Brasil já desmentiram a questão de alteração genética nas vacinas contra o Covid-19.

A transmissão de conteúdos falsos a respeito qualquer assunto é extremamente grave. Tem muitas consequências e pode afetar a vida de alguém de diversas formas. Verifique as informações antes de compartilhar em grupos de família, amigos ou quaisquer outros.

EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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