FBI NÃO recolheu máscaras importadas da China infectadas pela Covid-19

Há alguns dias, circula nas redes sociais um vídeo que mostra o FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, apreendendo um carregamento de máscaras e outros equipamentos médicos. A legenda

FBI NÃO recolheu máscaras importadas da China infectadas pela Covid-19

Há alguns dias, circula nas redes sociais um vídeo que mostra o FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, apreendendo um carregamento de máscaras e outros equipamentos médicos. A legenda diz que os produtos são importados da China e que estariam contaminados como o novo coronavírus. Essa informação é falsa.

O vídeo é real mas, na verdade, mostra a apreensão feita pelo FBI devido a irregularidades na venda dos produtos. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos confirmou que se trata de ‘fake news’ e garante que as máscaras não estavam contaminadas. Elas foram, inclusive, distribuídas a profissionais de saúde.

O fato ocorreu no dia 29 de março, em New Jersey. Agentes apreenderam uma carga de máscaras cirúrgicas e outros suprimentos médicos que, por ordem federal, não podiam ser estocados e vendidos com preços acima do mercado. A ação não teve nada a ver com contaminação.

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Os agentes seguiam uma determinação do Departamento de Saúde do governo Donald Trump, datada de 25 de março, que criminalizou a estocagem excessiva de produtos médicos destinados ao controle do novo coronavírus para manipulação de preços.

O Ministério da Saúde afirma não haver qualquer evidência de que produtos enviados da China para o Brasil tragam o novo coronavírus.

Especialistas da Sociedade Brasileira de Infectologia, da UFRJ, da Escola Nacional de Saúde Pública (Fiorcruz) e da Sociedade Brasileira de Pediatria também são categóricos: não há condições biológicas para que o vírus resista nas máscaras durante o processo de fabricação, embalagem e todo o traslado China-Brasil. O mesmo vale para o trajeto para os EUA.

EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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