“Autodeclaração” não impede novos termos de privacidade do WhatsApp

Um novo termo de privacidade do WhatsApp fez com que diversos boatos começassem a se espalhar nas redes sociais. A dica seria: Se você publicar uma mensagem com o título

“Autodeclaração” não impede novos termos de privacidade do WhatsApp

Um novo termo de privacidade do WhatsApp fez com que diversos boatos começassem a se espalhar nas redes sociais. A dica seria: Se você publicar uma mensagem com o título “Eu não autorizo”, no status ou em algum grupo, o aplicativo não vai poder utilizar suas fotos na nova regra que começa hoje (10). 

De acordo com um texto que está viralizando no próprio WhatsApp, o usuário que não quiser se submeter às “novas regras” teria que compartilhar um texto que começa com “Eu não autorizo”. Seria um tipo declaração de que o WhatsApp, Facebook ou Instagram não teria o direito de usar suas fotos.

No entanto, segundo a empresa, inicialmente cada usuário teria até o dia 08 de fevereiro para aceitar os termos de serviço. Caso não concordasse, a conta deveria ser excluída e não seria mais possível utilizar o aplicativo. Mas, após inúmeras reclamações de usuários e pressão de entidades públicas como o Procon de São Paulo e o Ministério da Justiça, o grupo recuou na medida, estendendo esse prazo até o dia 15 de maio deste ano.

Teste 3

Além disso, o IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) estuda medidas judiciais e administrativas para impedir que o mensageiro bloqueie o uso do serviço por usuários que não aceitarem os novos termos. Então essa suposta autodeclaração não tem utilidade, e não passa de um mero boato.

Saiba mais sobre os termos de privacidade do WhatsApp.

EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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